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Fahion And Other Teas

Um chá de moda e informação para os que correm com a atualidade. Um brinde! A fashion and news tea for the those who run with our times. Cheers!

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08
Ago23

HEARTSTOPPER | review da 2.ª temporada

Clara Cardoso

 

Oii, lindeusos! Como vocês estão?

Há pouco tempo comentei Heartstopper como uma das minhas recomendações de séries no fim de semana. De lá para cá, muitas coisas aconteceram, inclusive o lançamento da sua segunda temporada, da qual decidi dedicar esse post inteiro só sobre os meus momentos favoritos e impressões sobre.

Psiu, se não quiser receber nenhum spoiler, pula para -outro post- :)

Diferente da primeira temporada,o nosso cenário é outro,desta vez, Charlie e Nick estão finalmente juntos, conforme nos mostram as primeiras cenas do primeiro episódio. Contudo, isso não significa que , para manterem essa relação será fácil. Especialmente quando, à sua volta, diversas situações  prometem desenvolver a maturidade e colocar à prova o psicológico das personagens -e um pouco do nosso também kkkkk.

Mas, como devem imaginar, não vim falar de sinopse, mas alguns comentários sobre a segunda temporada e até ouvir os seus também, por isso, comentem aqui, embaixo, o que acharam. Vamos lá?

O primeiro ponto que chamou a minha atenção dessa vez foi que a proposta de desenvolver e deixar outras personagens para além do Nick e Charlie se desenvolverem também foi mais clara e acho que até perfeita, deram mais espaço e tempo de tela para.

Houve uma tentativa de mostrar de uma maneira sutil e humana as variedades das suas identidades, personalidades e do quanto a sua orientação sexual compõe as mesmas.

Atualmente, sinto que, em alguns casos, a forma como apresentam a sexualidade, mais precisamente das personagens de filmes e séries acaba por parecer ser empurrada, mal construída, sabe? Quase como sem propósito, como se fosse apenas um meio de atingir mais público, mas sem construir um representatividade real, só promover tal produção.

Heartstopper segue algo completamente diferente, a sua proposta é outra. Em momentos, nessa temporada, como quando Nick Nelson se vê numa posição de “ter” de se explicar diversas vezes sobre ser bisexual ou quando a Elle faz outras amizades com pessoas da comunidade lgbtqia+ e compartilha as suas vivências parecidas, são daqueles que ocorrem de forma tão natural e de uma intenção pura com impacto e significado.

É engraçado pensar nisso, porque, além da representatividade, o jeito e a fluidez como isso foi apresentado sempre me chamou muita atenção em oito episódios de quase trinta minutos cada. Dá para maratonar em 1 dia e meio e falar sobre um tempão.

Bizzaro, fofo, genial.

Outra coisa que muito chamou a atenção, foi a identificação. Acho que acaba acontecendo para quem assiste, de alguma forma, quer com as inseguranças aprezentadas, quer com as personalidades e gostos das personagens.

Além disso, Heartstopper tem uma característica de, enquanto assistimos, parecer que pertencemos aquilo, porque, de fato, vivemos. Desde as relações de amizade e amadurecimento, até escola, aceoitação e traumas. Penso que seja uma perpectiva mais “real” que a produção alcançou de representar a realidade de nós, adolescentes, hoje, sem filtros.

Voltando às personagens secundárias, me chamou atenção:

 

  1. BEN

Por ter encerrado o seu ciclo com o Charlie, mas ter deixado em aberto a sua possibilidade de aceitação em algum momento.

  1. DARCY

Gente, que pena eu tive dela… Vimos um lado tão vulnerável e uma força dela que não estava esperando ser exposta na série.      

darcy.PNG

  1. ISAAC

Esse me surpreendeu. Foinalmente vimos a sua personalidade ser explorada. Na primeira temporada achei a sua participação meio sem impacto, mas, dessa vez, não.

Antes que eu não dê os créditos, Tao teve um desenvolvimento muito importante; adorei que a Tori, irmã do Charlie, teve umtempo de tela maior, sem contar que o amor de ambos pelo Charlie é muito carinhoso.

Em relação aos momentos engraçados, como não rir quando a Darcy perguntou sobre o túnel aquático que liga a Inglaterra à França… KKKKK não julgo E a cara do professor?

E quando o Tao pesquisa no computador da escola “como ser mais bonito” e “como chamar o/a seu amigo/a para sair”? QUEM NUNCA?! KKKKKKK

Por outro lado, como nem só de momentos fofos vive Heartstopper, reflexões relevantes também foram levantadas nesss temporada. 

Relativamente a esse tópico, não há um exemplo específico que eu queira mencionar, mas um conjunto, assim, mais geral. A série mostrou cuidadosamente e humanamente a necessidade que a sociedade tem de impor um posicionamento das pessoas acerca da sua sexualidade e como isso impacta e pressiona a comunidade lgbtqia+ a expor aquilo que são, mesmo quando ainda estão se descobrindo e quando, objetivamente, não deviam de ter a necessidade de se assumirem e dar satisfação sobre.

Quando Charlie diz que “me surpreendeu como as pessoas homofóbicas eram. Achei que as coisas eram melhores hoje em dia”, lembrei dos meus amigos que passam ou passaram pela mesma situação, chorei.

É triste estar em 2023 tendo que lembrar que, ao invés de assimilar, nossa sociedade hoje ainda não assimilou ou integrou o “diferente”, pois ainda reprime, censura, abandona, intimida e violenta, colocando a comunidade lgbtqia+ num contexto de não se sentir acolhida e respeitada por completo, sendo obrigada a lutar por direitos e respeitois básicos.

As redes socias e algumas bolhas que estamos inseridos , conforme mostra na série, viram o nosso “espaço seguro”, mas, por vezes, dão-nos a falsa impressão de que a realidade é da mesma forma. Queria que o bullying que o Charlie passou , o não acolhimento dos pais da Darcy e do Ben, a intimidação que o Nick recebeu e o estigma que colocaram na Elle fossem só ficção.

Enfim, lindeusos, Heartstopper deu um quentinho no coração, ouso dizer que foi ainda melhor que a sua primeira temporada, mas mostrou que falta muito para vivemos no mundinho das ilustrações coloridas da Alice Oseman, criadora da série, mas estamos em passinhos até lá.

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Me conta o que achou nos comentários?!

Beijos de luz e até poo próximo post,

09
Out22

FW 2022 || Opinião - Schiaparelli

Clara Cardoso

Oi, lindeusos! Como vocês estão??

O post de hoje será o primeiro de um conjunto de comentários sobre os desfiles da Semana de Alta Costura de Paris, a temporada FW (outono-inverno) de 2022. É engraçado ver os lados da moda e ver como as pessoas se envolvem. Perceber que as ditas cujas tendências se criam desde influencers do TikTok até os desfiles das semanas de moda em várias capitais do mundo.

Os desfiles, as revistas de moda e os comentários sobre moda ainda hoje se sustentam graças aos seus amantes, entusiastas, a sua história e legado, claro, mas, sobretudo, pela sua capacidade de ser original, mutável e de traduzir os acontecimentos pessoais ou do mundo da maneira mais artística e impecável. O mundo virtual só não pode acabar com esse lado mais artístico e menos comercial da moda, porque o mundo do lado de fora é real demais e tem muita força.

Mais informações de como ocorreu a FW 2022 ( datas, quem se apresentou e etc)

Bom, introduções à parte, quis falar de arte para falar de moda, porque a semana de moda de Paris outono-inverno de 2022 estreiou com a uma prova que sustenta tudo isso que eu disse: Schiaparelli. 

Nessa coleção, Daniel Roseberry, diretor da Schiaparelli, traz uma visão mais voltada às silhuetas marcadas e expressivas. Mas a diferença para as outras coleções não se encontra aí. Afinal, vimos nas ultimas duas toda uma estética voltada para os acessorios-ouro, algo mais simbolista, com o preto e o branco contrapondo-se nas passarelas sempre grandioso, místico e quase surrealista, se formos ao encontro das ombreiras oversized. Poderia se dizer que houve uma tentativa de trzaer à tona o belo, uma sensibilidade às raízes da maison.

 Daniel Roseberry

Foi difícil encontrar o meu ranking, mas esses foram os meus top favoritos:

 

 

 

 

 

  

Procuro palavras para descrever essa coleção e o meu vocabulário para em: absurdo. Magnífico. Apenas.

Nota-se duante todo o desfile que a grandiosidade e o foco nos acessórios-ouro perdem um pouco do seu protagonismo e dão espaço às cores! Sim, o estilista coloca desde flores e corações, com direito até a uma pomba branca. Imagina?!

Flores de todos os tipos e formatos que saem das roupas ou que estão nas roupas ou que acompanham-nas. Mas, para mim, o mais engraçado é ver que o início do desfile traduziu-se como uma extensão ou resquício mais discreto da última coleção e, gradativamente, houve esse aumento de cores mais fora da curva.

 

Diferença dos detalhes - coleção dessa temporada:

 

 

 
Lembra das ombreiras que falei? Já não tão grandiosas, essas dão espaço aos chapéus grandiosos (não só em beleza quanto em tamanho). Repare na coleção anterior agora:
 

 

 

Percebem que as propostas se divergem entre uma mais fluída e outra mais definida?

OPINIÃO ||  Sempre tenho as minhas ressalvas sobre a moda, para ser sincera, ainda é algo bem novo para mim. Mas a Schiaparelli é, de longe, a minha favorita, não por esse desfile em particular, mas um apreço por tudo. Deixo uma fala do Daniel que me marcou: "os estilistas se sentem pressionados a fazer de todo desfile um statement, a provar que a moda não é 'fútil', fazê-la com um slogan. Hoje eu só queria apresentar 'coisas bonitas, o que já não é fácil por si só".

 
E antes de me despedir, também deixo uma foto da ícone Anitta no desfile da Schiaparelli:

Por hoje é só, lindeusos. Beijos de luz e até a próxima!! 

14
Set22

Festival de Cinema - Veneza | Florence Pugh

Clara Cardoso

Oi, lindeusos! Como vocês estão??

Hoje decidi trazer alguns comentários sobre o tapete vermelho do Festival de Veneza e  algumas expectativas que tenho sobre os próximos filmes a serem lançados. Essa será uma série de posts sobre. Espero que gostem. Vamos lá?

 

Entre os dias 31 de agosto e 10 de setembro, aconteceu o Festival de Cinema de Veneza. Para abrir os comentários do tapete vermelho, nada melhor que um toque de drama e glamour, prepare a sua pipoca!

No meio de todos os boatos e dramas envolvendo o mais novo filme Don’t Worry Darling (quem estiver por fora, clica aqui para ficar por dentro da fofoca), Florence Pugh chegou no tapete vermelho do festival com muito; muito brilho e classe. 

 

O fato dela ter carregado brilho e uns quase fogos de artifício nos sapatos, é magnífico! É literalmente a resposta que a mídia não esperava. Isso porque, nem sabiam se ela realmente viria, devido aos seus conflitos de agenda com a gravação do filme Dune 2, em Budapeste. 

Mas baphos à parte, vamos ao look. 

O volume presente nas mangas bufantes do vestido remete à clara tradição de Valentino em suas criações. 

Reconhecem os sapatos? Pois bem, são  parte da coleção Fall 2022 Couture, FFW (Fall Fashion Week), da Valentino, desfilados no início de julho de 2022, em Roma. 

Reprodução dos sapatos no desfile:

Toda a ideia de fazer uma peça “enganadora” é também inesperado. Dependendo do ponto de vista, o contraste de “uau, que peça monumental” para: “ah, só é um body afinal” é super interessante. 

  

   

Todo o cuidado em valorizar o corpo da atriz é proveniente do volume das mangas e o caimento da cauda,  um trabalho muito bem desenvolvido pela sua estilista Rebecca Corbin-Murray.Dá para ver que houve um cuidado utilizar a altura da atriz como meio de parecer fazê-la maior, mais marcante, como se a sua presença ocupasse todos os olhos do tapete vermelho (e não dos tabloides somente). Nota-se que não foi uma ideia só da Valentino que veio para a Florence. Foi pensado. Entendem? 

Reprodução da estilista ao lado de florence em 2020, durante a celebração dos Oscars 2020 (??):

 

OPINIÃO | Eu achei melhor ir procurar os trabalhos antigos de Rebecca,a estilista, com a Florence antes de só trazer algum comentário avulso sem base alguma. Isso porque, inicialmente, a minha opinião era que esse não tinha sido um dos melhores looks da atriz. Mas, depois de uma pesquisa ali e aqui, vi que estava enganada. Para mim, na edição do Festival de Veneza desse ano, Florence marcou mais um momento fashion com seu estilo único. Segue meu top 3 - fora de ordem- de outros momentos #fashion da atriz nos últimos anos:

 

  

 

 

 
Ah, antes de me despedir, queria deixar esse momento super fofo entre a atriz e a sua avó no tapete vermelho, as duas juntinhas... Coisa mais linda! 
 

É isso por agora, lindeusos. Beijos de luz, até a próxima!  

 

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