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Fahion And Other Teas

Um chá de moda e informação para os que correm com a atualidade. Um brinde! A fashion and news tea for the those who run with our times. Cheers!

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15
Out22

O mundo virtual e o mundo real

Clara Cardoso

Oi, lindeusos! Como vocês estão??

O post de hoje é resultado de uma redação que fiz para a escola há, provavelmente, um ano atrás, além de assuntos que tenho pensado e a quantidade de notícias que temos acompanhado nos últimos meses. Espero que gostem, adoraria saber os vocês acham disso nos comentários. Então, vamos lá? 

Perversão ou liberdade de expressão disfarçada de imaturidade cega?

Muito embora a Segunda Guerra Mundial tenha a inventado os computadores para os americanos conseguirem decodificar mensagens nazistas, parece que essa tecnologia não ficou por águas passadas, tal como a guerra e todas as perdas, quer materiais quer humanas.

 

Atualmente, com o avanço da globalização, a internet tornou-se o meio de comunicação mais utilizado no mundo. É tanto que é através dela que escrevo agora. No entanto, também é uma fonte percursora de fofocas, mentiras. discursos de ódio e compartilhamento indiscriminado de fotos, vídeos e notícias.

A ideia inicial para a utilização desse meio foi, por conseguinte, muito além do esperado e, como podemos ver, saiu do controle humano, vinde que somos condicionados e controlados por inteligências artificiais, literalmente.

 

As pessoas começaram a olhar mais aos ecrãs do que a si próprios, como se o mundo perfeito, - que está mais para imperfeito, - criado pela mídia fosse um pódio a ser atingido e uma novela que te prende diariamente, mas que nunca tem um fim. Digo isso, porque sei as horas que passo, sei quando os meus olhos se cansam de tanto arrastar o ecrã para cima. É um labirinto!

Além disso, ter opinião própria, consultar fontes distintas e tentar não se abalar com os efeitos causados pelas redes tem sido julgado por condenável, por isso que surgiu a execrável cultura do cancelamento que, como o próprio nome já aponta, propaga o ódio e “cancela” as pessoas por simplesmente quererem ser o que são. Ou por não seguirem as regras e ideologias de outras pessoas.

Trata-se de uma perversão do direito à liberdade de expressão, muito embora cada um tenha o direito de opinar sobre o que quiser, e uma opinião não se sobreponha à outra, nem tudo é da ordem da opinião.

 

Nesse cenário, muitas pessoas tornam-se vulneráveis a vários riscos devido à superexposição ou por diversos outros motivos que podem ser perfeitamente interligados com isso. Acho que quando a democratização das redes sociais ou até o fato de comprar um celular deixou de ser um luxo para algo normal, começamos a ganhar, sim, estamos conectados. Mas não precisamos de uma pausa? Não precisamos de um pouco de calma? É que antes, o mundo virtual e o mundo real eram afastados, distintos, mas agora parecem que estão numa relação de simbiose.

 

Enfim, é um tema extenso, eu passaria horas falando da nossa dependência em relação ao mundo virtual, assim como a sua necessidade e a sua importância. Quis trazer esse assunto aqui, hoje, porque tenho tido a sensação de que o tempo anda passando muito rápido, os detalhes estão se esgotando a cada vídeo de 15s que eu edito ou vejo e a cada atualização que o meu celular faz. Como assim já estamos à metade de outubro de 2022? Como assim eu já quase tenho 16 anos? O que aconteceu? Quanto tempo eu corri?

Me baseio na conclusão do filme “Social Dilemma”: nessa cultura de manipulação nós somos o produto, basta escolher de qual lado queremos estar. É preciso despertar os olhos e perceber que a grama do vizinho não é mais verde do que a sua e que nem tudo é uma constante competição por aprovação.

Por fim, fiz uma listinha de filmes sobre esse assunto que cairiam bem com uma pipoca e um sábado à noite como hoje:

-> Para algo mais reflexivo:

"The Social Dilemma" (O Dilema das Redes Sociais) - https://www.netflix.com/pt/title/81254224

-> Para algo também reflexivo, mas com direito a romance teen (e é brasileiríssimo):

"Modo Avião" - https://www.netflix.com/pt/title/81056195

Beijos de luz e até o próximo post! Fiquem seguros, deem espaço para os dois mundos!

 

09
Out22

FW 2022 || Opinião - Schiaparelli

Clara Cardoso

Oi, lindeusos! Como vocês estão??

O post de hoje será o primeiro de um conjunto de comentários sobre os desfiles da Semana de Alta Costura de Paris, a temporada FW (outono-inverno) de 2022. É engraçado ver os lados da moda e ver como as pessoas se envolvem. Perceber que as ditas cujas tendências se criam desde influencers do TikTok até os desfiles das semanas de moda em várias capitais do mundo.

Os desfiles, as revistas de moda e os comentários sobre moda ainda hoje se sustentam graças aos seus amantes, entusiastas, a sua história e legado, claro, mas, sobretudo, pela sua capacidade de ser original, mutável e de traduzir os acontecimentos pessoais ou do mundo da maneira mais artística e impecável. O mundo virtual só não pode acabar com esse lado mais artístico e menos comercial da moda, porque o mundo do lado de fora é real demais e tem muita força.

Mais informações de como ocorreu a FW 2022 ( datas, quem se apresentou e etc)

Bom, introduções à parte, quis falar de arte para falar de moda, porque a semana de moda de Paris outono-inverno de 2022 estreiou com a uma prova que sustenta tudo isso que eu disse: Schiaparelli. 

Nessa coleção, Daniel Roseberry, diretor da Schiaparelli, traz uma visão mais voltada às silhuetas marcadas e expressivas. Mas a diferença para as outras coleções não se encontra aí. Afinal, vimos nas ultimas duas toda uma estética voltada para os acessorios-ouro, algo mais simbolista, com o preto e o branco contrapondo-se nas passarelas sempre grandioso, místico e quase surrealista, se formos ao encontro das ombreiras oversized. Poderia se dizer que houve uma tentativa de trzaer à tona o belo, uma sensibilidade às raízes da maison.

 Daniel Roseberry

Foi difícil encontrar o meu ranking, mas esses foram os meus top favoritos:

 

 

 

 

 

  

Procuro palavras para descrever essa coleção e o meu vocabulário para em: absurdo. Magnífico. Apenas.

Nota-se duante todo o desfile que a grandiosidade e o foco nos acessórios-ouro perdem um pouco do seu protagonismo e dão espaço às cores! Sim, o estilista coloca desde flores e corações, com direito até a uma pomba branca. Imagina?!

Flores de todos os tipos e formatos que saem das roupas ou que estão nas roupas ou que acompanham-nas. Mas, para mim, o mais engraçado é ver que o início do desfile traduziu-se como uma extensão ou resquício mais discreto da última coleção e, gradativamente, houve esse aumento de cores mais fora da curva.

 

Diferença dos detalhes - coleção dessa temporada:

 

 

 
Lembra das ombreiras que falei? Já não tão grandiosas, essas dão espaço aos chapéus grandiosos (não só em beleza quanto em tamanho). Repare na coleção anterior agora:
 

 

 

Percebem que as propostas se divergem entre uma mais fluída e outra mais definida?

OPINIÃO ||  Sempre tenho as minhas ressalvas sobre a moda, para ser sincera, ainda é algo bem novo para mim. Mas a Schiaparelli é, de longe, a minha favorita, não por esse desfile em particular, mas um apreço por tudo. Deixo uma fala do Daniel que me marcou: "os estilistas se sentem pressionados a fazer de todo desfile um statement, a provar que a moda não é 'fútil', fazê-la com um slogan. Hoje eu só queria apresentar 'coisas bonitas, o que já não é fácil por si só".

 
E antes de me despedir, também deixo uma foto da ícone Anitta no desfile da Schiaparelli:

Por hoje é só, lindeusos. Beijos de luz e até a próxima!! 

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